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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Carimbo da Campanha do Ouro


Carimbo da Campanha do Ouro


     O carimbo da campanha do ouro é um tema pouco difundido, por isso muitos acreditam, erroneamente, que ele foi aposto em 1932, durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Idealizado em 1934 pela SNB como comemorativo da revolução de 1932, teve a aplicação autorizada por Raul Pacheco Soares, que foi incumbido pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo de vender os itens arrecadados pela Campanha do Ouro. Alvaro de S. Oliveira foi o pai da ideia. A carimbagem e a venda se deram em 1935.

Características gerais:
Diâmetro: 120 mm
Descrição: Capacete de perfil acima da legenda 1932 C.O., fundo azul onde a legenda aparece dentro de uma seção retangular de fundo prata.


Carimbo sobre diversas peças, observar a presença de peças já fora de circulação na época.



Referência bibliográfica: Catalogo de Moedas Brasileiras (K. Prober) - 1966

sábado, 6 de dezembro de 2014

As moedas de Lampião



As moedas de Lampião

Chapéu de Lampião
     No dia 28 de julho de 1938 o bando de Lampião acampou com seu bando na fazenda Angicos, situada no sertão de Sergipe, esconderijo tido por Lampião como o de maior segurança. Era noite, chovia muito e todos dormiam em suas barracas. A volante chegou tão de mansinho que nem os cães pressentiram. Por volta das 5:15 do dia 28, os cangaceiros levantaram para rezar o ofício e se preparavam para tomar café; quando um cangaceiro deu o alarme, já era tarde demais.

     Não se sabe ao certo quem os traiu. Entretanto, naquele lugar mais seguro, o bando foi pego totalmente desprevenido. Quando os policiais do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva abriram fogo com metralhadoras portáteis, os cangaceiros não puderam empreender qualquer tentativa viável de defesa.

     O ataque durou uns vinte minutos e poucos conseguiram escapar ao cerco e à morte. Dos trinta e quatro cangaceiros presentes, onze morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer. Logo em seguida, Maria Bonita foi gravemente ferida. Alguns cangaceiros, transtornados pela morte inesperada do seu líder, conseguiram escapar. Bastante eufóricos com a vitória, os policiais apreenderam os bens e mutilaram os mortos. Apreenderam todo o dinheiro, o ouro e as joias.

     Entre os bens apreendidos estavam as roupas dos cangaceiros, que sempre eram muito ornamentadas. Uma peça tem destaque: o chapéu de lampião, que assim foi descrito: "De couro do tipo sertanejo, ornado em alto relevo em suas abas, com seis signos de Salomão; barbichado - de couro, com 46 cm de comprimento e ornado em ambos os lados com 55 (cinquenta e cinco) peças de ouro, de confecção variada, como sejam: botões para colarinho, para punhos e cartões tipo visita[...]; testeira - de couro com 4 cm de largura e 22 cm de comprimento, onde estão afixadas as seguintes moedas e medalhas: duas com a gravação "DEUS TE GUIE", duas libras esterlinas, uma moeda brasileira de ouro de 1885 com a efígie de D. Pedro II, e ainda duas brasileiras de ouro, respectivamente de 1776 e 1802." A base e as correias do chapéu de Lampião estavam carregadas de tal forma que um jornalista, descrevendo-as depois da morte do cangaceiro, diz que se tratava de uma verdadeira exposição numismática.

     Com base nessas informações é possível pressupor que as moedas que ornavam o chapéu de Lampião eram: 10.000 réis de 1885, duas libras esterlinas (não se sabe ao certo o ano), 6.400 ou 4.000 réis de 1776 (D. José I) e 6.400 ou 4.000 réis de 1802 (D. Maria I). Nenhuma dessas peças é muito rara, seu valor numismático é relativamente baixo visto que tem pelo menos 2 furos, mas é impossível não pensar em quantas outras moedas, talvez até peças nunca antes vistas, passaram pelas mãos dos cangaceiros, e mesmo quantas destas peças não foram furadas.








quinta-feira, 4 de setembro de 2014

7 de Setembro - A peça de coroação e outras moedas comemorativas


7 de Setembro 

Em  7 de setembro comemoramos a independência do Brasil, essa é a data em que supostamente aconteceu o "Grito do Ipiranga", quando D.Pedro I (D.Pedro IV para Portugal) declarou a independência do Brasil. Em detrimento desse acontecimento foram cunhadas várias moedas, dentre elas algumas das mais cobiçadas da coleção nacional.



A peça de coroação


     A peça de coroação é uma moeda que envolve algumas controvérsias. A respeito do motivo de sua criação existem três teorias. A primeira delas é que teria sido feita de ultima hora como óbulo que os reis portugueses ofereciam à Igreja no dia de sua coroação. A segunda propõe que ela teria sido criada para presentear os ilustres convidados da missa de coroação. Também existe uma terceira teoria que diz que ela teria sido criada não só para presentear os convidados mas também para ser posta em circulação.

     O fato é que ela não agradou D.Pedro e teve sua cunhagem suspensa, isso é atribuído a quatro motivos: 

1- D.Pedro não aprovou o design em que ele aparecia com uma coroa de louros e busto nu, como os imperadores romanos. Ele preferia aparecer com trajes militares.

2- Houve a omissão da palavra CONSTITUCIONALIS bem como do complemento ET PERPETUUS BRASILIAE DEFENSOR, o que poderia pressupor um desejo de poder absolutista.

3- Em vez da coroa imperial a peça de coroação apresenta a coroa real diamantina (ornada com pedras preciosas ou pérolas justapostas, símbolo do poder real)
4- O valor facial (6$400), que é determinado a partir da comparação com outras moedas, foi omitido no design.

Foram cunhados apenas 64 exemplares, hoje em dia são conhecidos apenas 16. São eles:
1- Museu de Valores do Banco Central do Brasil (Brasília-Brasil)
     1926 Leilão Jacques Schulman (Amsterdã-Holanda), lote 328
2- Museu de Valores do Banco Central do Brasil (Brasília-Brasil)
3- Museu do Banco do Brasil (Rio de Janeiro-Brasil)
4- Museu do Banco Itaú (São Paulo-Brasil)
     ex Coleção J B Moura (?)
5- Museu Histórico Nacional (Rio de Janeiro-Brasil)
     ex Biblioteca Nacional
6- Coleção SP1/SP
7- Coleção SP1/SP
8- Coleção SP1/SP
     ex Coleção R Pagliari (?)
     1986 Leilão Spink (Nova Iorque-EUA), lote 316, R Pagliari -> ?
9- Coleção SP2/SP
     ex Coleção Julius Meili (Zurique-Suiça)
     ex Museu Nacional (Zurique-Suiça)
10- Coleção Dr. Roberto Villela Lemos Monteiro (São Paulo-Brasil)
     1909 Coleção Augusto de Souza Lobo (Rio de Janeiro-Brasil)
     194? Coleção Guilherme Guinle (Rio de Janeiro-Brasil)
     1986 Coleção Dr. Roberto Villela Lemos Monteiro (São Paulo-Brasil)
     2014 Leilão Heritage (Nova Iorque-EUA), lote 23072 -> vendida p/ colecionador de São Paulo
11- Coleção SP4/SP
     ex Coleção R H Norweb (?)
     1997 Leilão Spink (Nova Iorque-EUA), lote 1068, R H Norweb -> ?
12- Coleção RJ1/RJ
13- Coleção BA1/BA
14- Coleção Museu Numismático Português (Lisboa-Portugal)
15- Coleção em Lisboa (Lisboa-Portugal)
16- Coleção Louis E. Eliasberg (Baltimore-EUA)
     1908 Coleção Alves de Araújo Ramos (BA-Brasil)
     1909 (ou 1910?) Leilão Jacques Schulman (Amsterdã-Holanda),
                lote 2048, A. A. Ramos -> não vendida
     1916 Coleção Harry F. Williams (EUA)
     1918 Coleção Waldo C. Newcomer (Nova Iorque-EUA)
     1935 Leilão J. C. Morgenthau (Nova Iorque-EUA), lote 129,
                W. C. Newcomer -> J. H. Clapp
     1935 Coleção John H. Clapp (EUA)
     1945 (ou 1942?) Coleção Louis E. Eliasberg (Baltimore-EUA)
     2005 Leilão ANR-American Numismatic Rarities/Spink (Nova Iorque-EUA),
                lote 1262, L. E. Eliasberg -> não vendida
     2012 Leilão Heritage (Nova Iorque-EUA), lote 23733 -> vendida p/ quem?

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

Metal: Ouro 22 quilates
Peso: 14,342g (4 oitavas)(o peso oficial é de 4 oitavas=14,342g, sendo toleradas as variações entre 14,1g e 14,6g)
Diametro: 32,2mm (podem haver pequenas variações)
Bordo (espessor ): Serrilhado. Escama (serrilha de segurança), também denominada escama de peixe.
Ângulo: O ângulo, do reverso para o anverso, é de 350 graus, portanto levemente inclinado.
Valor facial(não declarado): 6$400 réis
Tiragem: 64 unidades 
Anv: No centro do campo, a efígie do Imperador D. Pedro I, de perfil à esquerda (visto de frente), laureada e nua (sem uniforme), encimada ao número da era 1822 e a letra monetária R, sigla da Casa da Moeda do Rio de Janeiro; entre 03 cruzetas assim distribuídas: +1822+R+. Colocada junto à orla, a inscrição (legenda) titular: PETRUS PRIMUS DEI GRATIA BRASILIAE IMPERATOR (Pedro Primeiro pela Graça de Deus Imperador do Brasil) da seguinte forma: PETRUS.I.D.G.BRASILIAE.IMPERATOR. A inscrição Z. FERREZ (Zeferino Ferrez, 1797-1851, gravador e abridor de cunhos da Casa da Moeda do Rio de Janeiro) em baixo relevo, é aposta na parte ovalada do corte do busto imperial. Limitando o campo, junto à orla, um círculo de pequenos traços de ornamentação e segurança, traçados do campo em direção ao bordo da área da espessura.
Rev: No centro do campo, o escudo das armas imperiais brasileiras, do desenho primitivo, com a coroa real portuguesa (forrada), tendo a inscrição: IN HOC SIGNO VINCES (com este sinal vencerás) dentro do escudo da seguinte forma: IN HOC SIG VIN, legenda abreviada e dividida pelos braços da Cruz de Cristo. (O brasão imperial brasileiro foi posteriormente modificado e já em 1823, foi a coroa real portuguesa substituída pela coroa imperial brasileira e a legenda heráldica IN HOC SIG VIN retirada do centro do escudo de armas). O escudo é colocado entre um ramo de café à esquerda e um ramo de tabaco à direita, apresentando na parte inferior na junção dos dois ramos, o Laço Nacional. Limitando o campo, junto à orla, um círculo de pequenos traços de ornamentação e segurança, traçados do campo em direção ao bordo da área de espessura. Sem valor nominal.
CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA:
Em comememoração ao centenario da independência foi cunhada uma série que apresentava o busto de D.Pedro I e de Epitacio Pessoa, elas apresentam o brasão imperial e o escudo de armas da republica (prata) e a coroa imperial e o barrete frígido (bronze alumínio) . São elas:

500 réis :

Anverso: Bustos de Dom Pedro I e presidente Epitácio Pessoa envolvidos por inscrição ACCLAM. DA INDEPENDENCIA * * X PRESID. DA REPUBLICA - BRASIL

 Reverso: Tocha com dois ramos, um com a coroa e outro com barrete da liberdade, o valor 500 réis e as datas 1822 e 1922 - 7 de setembro, 1º centenário da independência

Material: bronze alumínio
Diâmetro: 22,5 mm
Peso: 4,00 g
Espessura: 1,50 mm
Bordo: serrilhado
Eixo: reverso moeda (EH)
Tiragem:                            13.744.000  


 500 réis (BBASIL) :


Anverso: Bustos de Dom Pedro I e presidente Epitácio Pessoa envolvidos por inscrição ACCLAM. DA INDEPENDENCIA * * X PRESID. DA REPUBLICA - BBASIL (ao invés de BRASIL!)

Reverso: Tocha com dois ramos, um com coroa e outro com barrete da liberdade, o valor 500 réis e as datas 1822 e 1922 - 7 de setembro, 1º centenário da independência.

CARACTERÍSTICAS
Material: bronze alumínio
Diâmetro: 22,5 mm
Peso: 4,00 g
Espessura: 1,50 mm
Bordo: serrilhado
Eixo: reverso moeda (EH)
Tiragem:                            desconhecida 


 1000 réis :



Anverso: Bustos de Dom Pedro I e presidente Epitácio Pessoa envolvidos por inscrição ACCLAM. DA INDEPENDENCIA * * X PRESID. DA REPUBLICA - BRASIL

Reverso: Tocha com dois ramos, um com coroa e outro com barrete da liberdade, o valor 1000 réis e as datas 1822 e 1922 - 7 de setembro, 1º centenário da independência

CARACTERÍSTICAS
Material: bronze alumínio
Diâmetro: 26,7 mm
Peso: 8,00 g
Espessura: 2,20 mm
Bordo: serrilhado
Eixo: reverso moeda (EH)
Tiragem:                            16.698.000      



 1000 réis (BBASIL) : 


Anverso: Bustos de Dom Pedro I e presidente Epitácio Pessoa envolvidos por inscrição ACCLAM. DA INDEPENDENCIA * * X PRESID. DA REPUBLICA - BBASIL (ao invés de BRASIL!)

Reverso: Tocha com dois ramos, um com a coroa e outro com barrete da liberdade, o valor 1000 réis e as datas 1822 e 1922 - 7 de setembro, 1º centenário da independência

CARACTERÍSTICAS
Material: bronze alumínio
Diâmetro: 26,7 mm
Peso: 8,00 g
Espessura: 2,20 mm
Bordo: serrilhado
Eixo: reverso moeda (EH)
Tiragem:                            desconhecida  

2000 réis :


Anverso: Bustos de Dom Pedro I e presidente Epitácio Pessoa envolvidos por inscrição ACCLAM. DA INDEPENDENCIA * * PRESID. DA REPUBLICA - BRASIL

Reverso:  Escudete de Dom Pedro 1 e escudete da república, o valor 2 mil réis e as datas 1822 e 1922 - 1º centenário da independência

CARACTERÍSTICAS
Material: prata
Diâmetro: 26,0 mm
Peso: 8,00 g
Espessura: 1,80 mm
Bordo: serrilhado
Eixo:                                  reverso moeda (EH)
Tiragem:                            1.559.570
SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA :
Em 1972, em comemoração ao sesquicentenário da independencia, foi cunhada uma série de moedas em níquel, prata e ouro. São elas:
1 cruzeiro
Essa moeda também apresenta variantes sem o cunho polido e sem inscrição no bordo, diferente das moedas de 20 e 300 cruzeiros ela são apresenta o valor entre cornucópia e coruja 
Anverso: D. Pedro I, Presidente Médici e símbolo do Sesquicentenário da Independência
Reverso: Valor e o mapa do Brasil 
CARACTERÍSTICAS
Material: níquel
Diâmetro: 29,0 mm
Peso: 10,08 g
Espessura: 1,70 mm
  
20 cruzeiros
Essa moeda apresenta duas versões, uma com 34,1mm de diâmetro e outra com 34,4mm, nas duas o bordo é inscrito


Anverso: D. Pedro I, Presidente Médici e símbolo do Sesquicentenário da Independência
Reverso: Mapa do Brasil sobre valor e entre minúsculas cornucópia e coruja
CARACTERÍSTICAS
Material: prata
Diâmetro: 34,1 mm/ 34,4 mm
Peso: 18,04 g/ 19,0 g
Espessura: 2,10 mm
Bordo: inscrito
Titulagem: Ag 900
Eixo: reverso moeda (EH)



 
300 cruzeiros
Anverso: D. Pedro I, Presidente Médici e símbolo do Sesquicentenário da Independência 
Reverso: Mapa do Brasil sobre valor e entre minúsculas cornucópia e coruja
 CARACTERÍSTICAS
Material: ouro
Diâmetro: 27,5 mm
Peso: 16,65 g
Espessura: 1,80 mm
Bordo: inscrito
Titulagem: Au 900
Eixo: reverso moeda (EH)
Circulação: não circulada, para colecionador
A independência é um dos eventos históricos mais emblemáticos da historia brasileira, devemos lembrar de onde viemos para não cometer os erros do passado, assim como para honrar a nossa história. A numismática é uma das ciências mais interessantes pois está constantemente nos lembrando disso. Em 2022 provavelmente teremos muitas outras para adicionar á essa lista...  



Fontes:
http://www.moedasdobrasil.com.br/
http://www.mbaeditores.com/

















































































quinta-feira, 26 de junho de 2014

LETRAS MONETÁRIAS AMERICANAS



 LETRAS MONETÁRIAS AMERICANAS

P - A letra P ou a ausência de letra monetária designam a casa da moeda da Filadélfia. Começou suas atividades em 1792 devido á necessidade de numerário na recém formada nação. O local foi escolhido por que na época era a capital. Funcionou no 1º prédio entre 1792 e 1833, no segundo entre 1833 e 1901, no terceiro entre 1901 e 1973 (reabriu e fechou em 79) e em 1969 o terceiro prédio entrou em funcionamento, esse prédio ainda está em funcionamento.

Letra monetária P

 

S - A letra S designa casa da moeda de San Francisco, criada em 1854 para suprir a corrida do ouro. Se mudou para outro edifício em 1874. Esse edifício, a antiga Casa da moedas dos Estados Unidos (Old United States Mint), apelidado carinhosamente dama de granito, foi um dos poucos que sobreviveu ao grande terremoto de 1906. Ele continuou em funcionamento até 1937 quando o atual edifico entrou em funcionamento.  



O - A letra O designa a casa da moeda de Nova Orleans. Funcionou entre 1838 e 1861, entre 1861 e 1879 não funcionou devido á Guerra Civil e a reconstrução, reabriu em 1879 para em 1909 encerrar suas atividades. É o mais antigo prédio  que serviu de casa da moeda que está de pé.


 C - C é a letra que designa a casa da moeda de Charlotte. Começou suas atividades em 1935 e hoje em dia abriga um museu.

W - A casa da moeda de West Point (Nova Iorque) é representada pela letra W. Foi erguida em 1937 como um depósito de metais preciosos, chegando á ter em um certo momento a maior quantidade de prata dos Estados Unidos. Cunhou moedas de 1 cent e moedas comemorativas, hoje em dia ainda cunha moedas comemorativas e de lastro de ouro, prata e platina.


CC - A casa da moeda de Carson City (Cidade de Carson) é representada por CC. Essa casa da moeda era uma filial de Casa da Moedas dos Estados Unidos (US Mint) que funcionou por cerca de 19 anos. No começo eram cunhadas moedas de prata em pequenas quantidades, mas com o passar do tempo grandes quantidades de moedas de ouro começaram a ser cunhadas lá. Foi criada em 1863 mas não entrou em atividade até 1870. Fechou provisoriamente em 1885, reabriu em 1889 e encerrou suas atividades em 1893, hoje em dia é um museu histórico.



D - A letra D foi usada por duas casas da moeda, são elas :

D (Dalhonega) - A letra monetária D quando em moedas de ouro indica a casa da moeda de Dalhonega. Foi criada em 1837 e começou suas atividades em 1838, fechando em 1861. Foi erguida na cidade mineradora de Dalhonega (Georgia) durante a primeira corrida do ouro americana. Seu objetivo era explorar a recém-descoberta fonte de ouro e dar aos mineradores onde pudessem testar e vender seu ouro.

 D (Denver) - Essa casa da moeda é a que mais cunhou moedas no mundo inteiro. Cunhou sua primeira moeda no dia 1º de fevereiro de 1906 e se encontra ativa até hoje.
  





quarta-feira, 25 de junho de 2014

Examinando um moeda


Examinando um moeda
Bordo ou serrilha: Delimita as duas faces da moeda, na espessura do disco, na qual é impressa a serrilha ou outro desenho

Orla: É a beirada da face da moeda, geralmente elevada para proteger o desenho

Legenda: É a inscrição com o nome do país, ou do soberano e seus títulos, ou a cidade, ou ainda frases ou divisas; são habitualmente abreviadas. As vezes ocupam o campo da moeda

Campo: É o espaço central da moeda, no qual aparece o motivo principal ou símbolos escolhidos pela autoridade emissora

Exergo: É o espaço entre a figura principal e a orla, embaixo; frequentemente é onde se coloca a data ou o valor da moeda